Antropoceno e o COVID-19: Uma era de integração ou de controle da Natureza?
Palavras-chave:
Pandemia, Ecologia Profunda, Abordagem ecossistêmicaResumo
A pandemia causada pelo COVID-19 trouxe à luz uma reflexão sobre o Antropoceno e sua máxima de controle da Natureza através do conhecimento e da ciência. Nesse artigo trago uma reflexão sobre até que ponto o Homo sapiens é realmente uma espécie capaz de controlar a Natureza ou apenas faz parte de uma complexa teia ecossistêmica que possui seus próprios mecanismos de autorregulação. A discussão sobre isso discorre através de duas percepções de escala temporal, uma que está relacionada à escala ecossistêmica de evolução das espécies e outra em escala de indivíduos e gerações. O artigo não pretende chegar a uma conclusão, mas questionar até que ponto a ciência atual e a máxima do Antropoceno estão mesmo habilitadas para um controle sobre a vida no Planeta. A atual situação que estamos vivendo, imposta pela pandemia, apresenta uma série de indicativos para essa discussão.
Referências
Bar-On, Y. M., Phillips, R., & Milo, R. (2018) The biomass distribution on Earth. Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America, 115(25), 6506–6511. https://doi.org/10.1073/pnas.1711842115
Capra, Fritjof. (1996). The Web of Life: A New Scientific Understanding of Living Systems. New York: Anchor Books.
Harari, Yuval N. (2015). Sapiens: a Brief History of Humankind. New York: Harper.
Harari, Yuval N. (2016). Homo Deus: A Brief History of Tomorrow. Chicago.
McNeill, J.R. & Engelke, Peter. (2014). The Great Acceleration: An Environmental History of the Anthropocene since 1945. The Belknap Press of Harvard University.
Næss, A. & Rothenberg, D. (1989). Ecology, community and lifestyle: outline of an ecosophy. Cambridge: Cambridge University Press.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Material protegido por direitos autorais e plágio. No caso de material com direitos autorais ser reproduzido no manuscrito, a atribuição integral deve ser informada no texto. Caso seja preciso, um documento comprobatório de autorização deve ser enviado para a Comissão Editorial como documento suplementar. É da responsabilidade dos autores, não Revista ou dos editores ou revisores, informar, no artigo, a autoria de textos, dados, figuras, imagens e/ou mapas publicados anteriormente em outro lugar.
Se existir alguma suspeita sobre a originalidade do material, a Comissão Editorial pode verificar o manuscrito por plágio. Nos casos em que o plágio for confirmado, o manuscrito será devolvido sem revisão adicional e sem a possibilidade de re-submissão. Auto-plágio (ou seja, o uso de frases idênticas de documentos publicados anteriormente pelo mesmo autor) também não é aceitável.
O (s) autor (es) no ato da submissão do manuscrito deverão assinar um acordo prévio concordando acerca da Declaração de Direito Autoral, explanada no parágrafo acima. Para reforçar os direitos autorais do autor, a Revista Brasileira de Meio Ambiente utiliza a licença Creative Commons - CC-BY 4.0 [Os artigos podem ser compartilhados e seus assuntos podem ser modificados, desde que o devido crédito seja aplicado de forma integral] (para mais informações sobre a licença, (https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0), no qual, a logomarca e o link fica de modo estático no rodapé da revista. Vale ressaltar que o(s) autor (es) podem solicitar os direitos autorais do manuscrito sem restrições, mesmo que o artigo já esteja publicado na revista.