CiteScore

0.4

Indexada na
SCOPUS

QUALIS

B3

2017-2021
quadriênio

Language

Revista Brasileira de Meio Ambiente

e-ISSN: 2595-4431


Resumen

A pandemia causada pelo COVID-19 trouxe à luz uma reflexão sobre o Antropoceno e sua máxima de controle da Natureza através do conhecimento e da ciência. Nesse artigo trago uma reflexão sobre até que ponto o Homo sapiens é realmente uma espécie capaz de controlar a Natureza ou apenas faz parte de uma complexa teia ecossistêmica que possui seus próprios mecanismos de autorregulação. A discussão sobre isso discorre através de duas percepções de escala temporal, uma que está relacionada à escala ecossistêmica de evolução das espécies e outra em escala de indivíduos e gerações. O artigo não pretende chegar a uma conclusão, mas questionar até que ponto a ciência atual e a máxima do Antropoceno estão mesmo habilitadas para um controle sobre a vida no Planeta. A atual situação que estamos vivendo, imposta pela pandemia, apresenta uma série de indicativos para essa discussão.

 

Citas

  • Bar-On, Y. M., Phillips, R., & Milo, R. (2018) The biomass distribution on Earth. Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America, 115(25), 6506–6511. https://doi.org/10.1073/pnas.1711842115
  • Capra, Fritjof. (1996). The Web of Life: A New Scientific Understanding of Living Systems. New York: Anchor Books.
  • Harari, Yuval N. (2015). Sapiens: a Brief History of Humankind. New York: Harper.
  • Harari, Yuval N. (2016). Homo Deus: A Brief History of Tomorrow. Chicago.
  • McNeill, J.R. & Engelke, Peter. (2014). The Great Acceleration: An Environmental History of the Anthropocene since 1945. The Belknap Press of Harvard University.
  • Næss, A. & Rothenberg, D. (1989). Ecology, community and lifestyle: outline of an ecosophy. Cambridge: Cambridge University Press.

Paper information

History

  • Received: 14/04/2020
  • Published: 15/04/2020