Periódico de Acesso Aberto
0.4
Indexada na
SCOPUS
B3
2017-2021
quadriênio
Tecnologias e Estudos Ambientais | v. 13 n. 1 (2025)
Bianca Isabel Wellington Vitor Yullia Poliana Lilian Casatti
Informações do autor
Licenciada (2020) e Bacharela (2022) em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (IBILCE/UNESP), campus de São José do Rio Preto. Mestra em Biodiversidade (2023) pelo Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade, IBILCE/UNESP. Fui bolsista de Iniciação à Extensão Universitária, por dois anos, no projeto "Bichos para todos: o Museu Didático de Zoologia do IBILCE/UNESP como ferramenta de apoio ao ensino básico". Desenvolvi pesquisa intitulada "Abordagens para a avaliação da integridade de riachos: levantamento de métricas e validação de um protocolo para o monitoramento participativo", no Laboratório de Ictiologia (UNESP/IBILCE), sob orientação da Profa. Dra. Lilian Casatti. Atuo como professora de ciências e tenho interesse nas áreas relacionadas à ecologia, conservação da biodiversidade, ciência cidadã, educação popular e política.
Informações do autor
Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Paulista UNIP, Câmpus de São José do Rio Preto. Possui experiência na área de Zoologia, com ênfase em Morfologia dos Grupos Recentes e com a família de peixes de água doce Trichomycteridae. Estagiou no Laboratório de Ictiologia do Departamento de Zoologia da Universidade Estadual Paulista- UNESP, Câmpus de São José de Rio Preto. Concluiu a Iniciação Científica com bolsa CNPq no Laboratório de Ictiologia do Departamento de Zoologia da Universidade Estadual Paulista, e atualmente é aluna de mestrado do Programa de Pós Graduação em Biodiversidade Universidade Estadual Paulista- UNESP.
Informações do autor
Possui graduação em Ciências Biológica pelo Centro Universitário de Rio Preto UNIRP (2016), Mestrado em Biodiversidade pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", (Unesp/Ibilce) Câmpus de São José do Rio Preto (2022). Tem experiência na área de Zoologia, com ênfase em Sistemática e Taxonomia dos grupos recentes. Atualmente é aluno de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade, Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas - Câmpus de São José do Rio Preto, Unesp/Ibilce
Informações do autor
É graduado em Ciências Biológicas (Bacharelado) pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP) - Campus São José do Rio Preto (IBILCE). Participou do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) 2021 da UNESP com o projeto "Peixes da bacia do Alto Paraná - Família Anostomidae". Atualmente é mestrando com bolsa CAPES no Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade da UNESP/IBILCE, na linha de pesquisa de Sistemática e Evolução. Faz parte do Laboratório de Ictiologia e possui experiência na área de Sistemática e Taxonomia de peixes de água doce, principalmente da bacia do Alto rio Paraná.
Informações do autor
Licenciada em Ciências Biológicas na Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Unesp) no Câmpus de São José do Rio Preto, instituição na qual, atualmente, faz bacharelado em Ciências Biológicas. Participou do grupo de extensão Postura Ativa frente à Causa Ambiental (PACA) durante os anos de 2019 e 2020. De novembro de 2020 a março de 2022 foi bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID). Fez parte do Projeto Universidade no Bosque (PUB) de 2019 a 2022, no qual assumiu a diretoria de 2020 a 2022. Atuou como professora voluntária de biologia do cursinho popular da Unesp-IBILCE, o Vitoriano, de 2020 a 2022, no qual também prestou serviços como coordenadora discente em 2021 e 2022. Atualmente, é bolsista FAPESP de Iniciação Científica do Laboratório de Ictiologia da UNESP/IBILCE, pelo processo de número 2022/11650-5, com o projeto intitulado Guildas tróficas de peixes de riachos ao longo do gradiente de urbanização da bacia do Alto Tietê, SP.
Informações do autor
Graduada em Ciências Biológicas na Instituição Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Câmpus Três Lagoas - UFMS CPTL. Participou como voluntária de iniciação científica PIVIC/UFMS no laboratório de Ictiologia do departamento de Ciências Naturais da UFMS CPTL. Possui experiência na área de ictiologia e ecologia de peixes de água doce. Atualmente é aluna de mestrado do Programa de Pós Graduação em Biodiversidade na Universidade Estadual Paulista- UNESP.
Informações do autor
Possui graduação em Ciências Biológicas pela USP/Ribeirão Preto (1993), Mestrado e Doutorado em Ciências Biológicas (Zoologia) pela UNESP/Botucatu (1996 e 2000, respectivamente), Pós-Doutorado pela USP/Ribeirão Preto (2002) e Livre-Docência em Ecologia Aquática pela UNESP/São José do Rio Preto (2013). Atualmente é Professor Associado 5.3 do Departamento de Ciências Biológicas da UNESP, São José do Rio Preto. Tem experiência na área de Zoologia, nos temas relacionados com ecologia de peixes de riachos. É orientadora de Mestrado e Doutorado no PPG Biodiversidade, UNESP/São José do Rio Preto. É responsável pelas disciplinas "Parasitologia Geral e Humana", "Biologia da Conservação", "Atuação do Profissional Biólogo", "Crise Climática, Biodiversidade e Sociedade" e "Laboratório de Vivência IV", ministradas aos alunos do curso de Ciências Biológicas da UNESP/São José do Rio Preto; co-responsável pela disciplina "Ecologia de Ambientes de Água Doce" no PPG Biodiversidade na mesma instituição.
Publicado em março 08, 2025
A urbanização provoca transformações significativas nos riachos, modificando a estrutura das comunidades, eliminando espécies sensíveis e favorecendo as tolerantes e não-nativas. Neste trabalho, caracterizamos a ictiofauna dos riachos urbanos na região metropolitana do noroeste paulista e comparamos a composição de espécies com registros anteriores obtidos na mesma região. O estudo foi realizado em sete riachos urbanos em São José do Rio Preto e Bady Bassitt, SP. Amostramos a ictiofauna em trechos de 80 metros, juntamente com o Índice Físico do Habitat (PHI) e as características físico-químicas da água. Cinco riachos foram classificados como pobres e dois como regulares de acordo com o PHI. Foram coletadas 10 espécies e 2.305 indivíduos, com dominância de Poecilia reticulata Peters, 1959 em frequência e abundância. A riqueza de espécies nos riachos atuais é significativamente menor que o histórico anterior. Além disso, a análise da dieta revelou apenas duas guildas tróficas, detritívora e insetívora, com predomínio de larvas de Chironomidae. Através do estudo, identificamos que a urbanização afeta a ictiofauna do noroeste paulista, diminuindo a riqueza e diversidade de espécies, favorecendo a dominância de uma espécie não-nativa e o predomínio do consumo de detritos e larvas de Chironomidae. Os resultados destacaram a relação entre a qualidade física do ambiente e a composição da ictiofauna, evidenciando que condições mais heterogêneas do ambiente possibilitam maior diversidade de espécies. Por fim, este trabalho reforça a importância de medidas integradas para restauração dos habitats físicos, controle de efluentes e controle de espécies invasoras para a recuperação dos riachos urbanos.