Periódico de Acesso Aberto
0.4
Indexada na
SCOPUS
B3
2017-2021
quadriênio
Planejamento e Meio Ambiente | v. 9 n. 1 (2021)
Maria Beatriz Araújo Silva Maria Isabelle Barbosa da Silva Brito Jaizyara Mary Silva Joane Otavio Farias Barreto Katiúscia Araújo de Miranda Lopes Larissa Lins do Egito Vasconcelos Thamires Myllene Monteiro dos Santos Karla Souza Firmino de Oliveira
Informações do autor
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Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública/PPGSP do Instituto Aggeu Magalhães/IAM - Fundação Oswaldo Cruz/FIOCRUZ. Sanitarista pelo Instituto Aggeu Magalhães/IAM - Fundação Oswaldo Cruz/FIOCRUZ (2019). Especialista em Gestão de Redes de Atenção à Saúde pela Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca/ENSP - FIOCRUZ (2018). Bacharela em Enfermagem pela Universidade de Pernambuco/UPE (2016). Pesquisadora do Grupo de Estudos e Pesquisas em Doenças Infecciosas e Negligenciadas/GEPDIN da Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças/FENSG-UPE e integrante do Grupo de Pesquisa Epidemiologia e Controle de Endemias da FIOCRUZ-PE.
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Publicado em janeiro 02, 2021
As mudanças climáticas, desmatamento, a ocupação urbana desordenada, a falta de saneamento básico e políticas públicas de urbanização, o baixo nível socioeconômico, além do abastecimento hídrico deficiente e água parada, contribuem para a evolução das arboviroses. Este estudo teve como objetivo descrever o perfil clínico-epidemiológico dos indivíduos acometidos por arboviroses no Distrito Sanitário III do Município do Recife/PE. Trata-se de estudo do tipo transversal, retrospectivo, com análise da tendência temporal. Os dados clínico-epidemiológicos foram obtidos através das fichas de notificação dos casos confirmados de arboviroses no período de 2017-2018. Totalizaram 191 notificações, sendo 101 casos confirmados na classificação final. Destes, 98 (51,3 %) são indivíduos do sexo feminino e 93 (48,6 %) do sexo masculino. A faixa etária mais acometida foi a de 21 a 31 anos 39 (20,0%). Observou-se o acometimento de indivíduos de bairros com um processo habitacional desordenado. Dentre os sinais e sintomas, destacaram-se a febre, com 151 (63,8%), seguido de mialgia com 131(58,6%). A caracterização do perfil epidemiológico das arboviroses e a correlação com os determinantes sociais e ambientais pode contribuir com a melhoria dos serviços de saúde considerando a criação de estratégias direcionadas ao combate ao vetor.