CiteScore

0.4

Indexada na
SCOPUS

QUALIS

B3

2017-2021
quadriênio

Language

Revista Brasileira de Meio Ambiente

e-ISSN: 2595-4431


Resumen

As áreas verdes urbanas são espaços abertos que possibilitam lazer, recreação e descanso para a população além de permitir que o homem se relacione com a natureza. As praças são consideradas áreas verdes e atuam na manutenção da biodiversidade, equilíbrio climático e outras atividades vitais para qualidade de vida da população. O presente trabalho teve como objetivo caracterizar as síndromes de polinização e dispersão em três áreas verdes urbanas na cidade de João Pessoa - PB. Foram coletadas 30 flores e 50 frutos em cada espécie, nas diferentes área de estudo. Para as flores foram observados caracteres morfológicos como cor, tipo de flor, sistema sexual e recompensa floral. Em relação aos frutos foram analisados a cor, consistência, deiscência e tipo de fruto. Foram encontradas 26 espécies de hábito herbáceo, distribuídas em 23 gêneros e pertencentes a 16 famílias. A família mais representativa foi Asteraceae com 5 espécies, seguida da Euphorbiaceae (4) e Fabaceae (3). Foram observados predominância de polinização melitófila (85%) e dispersão autocórica (52%) nas três praças estudadas. A praça da Independência apresentou maior diversidade de síndromes de polinização e dispersão para as espécies herbáceas.

Citas

  • ALBERTI, M. The effects of urban patterns on ecosystem function. International regional science review 28, n2, 168-192, 2005.
  • ALFSEN, C; DUVAL, A; ELMQVIST, T. The urban landscape as a social–ecologicalsystem for governance of ecosystem services. In: NIEMELÃ, J; BREUSTE, T; ELMQVIST, G; GUNTENSPERGEN, P; JAMES, P; MCINTYRE, N. Urban ecology– Patterns, processes, and applications. Oxford: Oxford UniversityPress, 2011. p213–218.
  • ANDERSSON, E; BARTHEL, S; AHRNÉ, K. Measuring social-ecological dynamics behind the generation of ecosystem services. Ecological Applications 17, n.5, 1267-1278, 2007.
  • ARAÚJO, J. L. O. ; QUIRINO, Z. G. M. ; GADELHA-NETO, P. C. ; ARAUJO, A. C. Síndromes de polinização ocorrentes em uma área de Mata Atlântica, Paraíba, Brasil. Biotemas (UFSC) 22, n.4, 83-94, 2009.
  • BARROSO, G.M.; MORIN, M.P.; PEIXOTO, A.L.; ICHASO,C.L.F. Frutos e sementes - morfologia aplicada à sistemática de dicotiledôneas. Viçosa: UFV, 443p., 1999.
  • BATALHA, M. A; MANTOVANI, W. Reprodutive phenological patterns of Cerrado plant espécies at the Pé-de-Gigante Reserve (Santa Rita do Passa Quatro, SP, Brasil): a comparison between the herbaceous and woody floras. Revista Brasileira de Biologia 60, n.1, 129-145, 2000.
  • BAWA, K.S; BULLOCK, S.H; PERRY, D.R; COVILLE, R.E; GRAYUM, MH. Reproductive biology of tropical lowland rain forest trees. II. Pollination systems. American Journal of Botany 72, n.3, 345-356, 1985.
  • BREUSTE, T; ELMQVIST, G; GUNTENSPERGEN, P; JAMES, P; MCINTYRE, N. Urban ecology – Patterns, processes, and applications. Oxford: OxfordUniversity Press, 2011. p 263–271.
  • BUDKE, J.C; ATHAYDE, E.A; GIEHL, E.L.H; ZÁCHIA, R.A; EISINGER, S.M. Composição florística e estratégias de dispersão de espécies lenhosas em uma floresta ribeirinha, arroio Passo das Tropas, Santa Maria, RS, Brasil. Iheringia 60, n.1, 17-24, 2005.
  • BULLOCK, S.H. Breeding systems in the flora of a tropical deciduous forest in Mexico. Biotropica 17, n.4, 287-301, 1985.
  • CARA, P. A. A. Efeito de borda sobre a fenologia, as Síndromes de Polinização e a dispersão de sementes de uma comunidade arbórea na Floresta Atlântica ao norte do Rio São Francisco. Tese (Doutorado em Biologia Vegetal), 2006. Recife, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 234p, 2006.
  • CHIVIAN, E.; BERNSTEIN, A. How human health depends on biodiversity. New York: Oxford University Press, 527 p., 2008.
  • CONAMA. Conselho Nacional de Meio Ambiente. Art. 8º, § 1º, da Resolução n. 369. 28 de março de 2006.
  • DAFNI, A; KEVAN, P.G.1997. Flower size and shape: implications in pollination. Israel Journal of Plant Sciences 45, N.2-3, 201-211, 1997.
  • DAVIDE, A. C.; CARVALHO, L. M. T.; BOTELHO, S. A. Identificação de áreas com potencial para regeneração natural no entorno do reservatório da UHE Funil. Lavras: CEMAC/UFLA, 2003. 352 p. (Relatório técnico).
  • DÍAZ, S; CABIDO, M; CASANOVES, F. Functional implications of trait-environment linkages in plant communities. In: WEIBER, E; KEDDY, P. Ecological Assembly Rules. Perspectives, advances, retreats. Cambridge: Cambridge University Press, 1999. p. 338-362.
  • FAEGRI, K.; VAN DER PIJL, L. The principles of pollination ecology. New York: Persona Press, 1976. p 291.
  • GONÇALVES, E. D.; LORENZI, H. Morfologia vegetal: organografia e dicionário ilustrado de morfologia das plantas vasculares. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 512 p., 2011.
  • HENNIG, E. I; GHAZOUL, J. Pollinating animals in the urban environment. Urban Ecosyst 15, n.1, 149-166, 2012.
  • JANSON, C.H. Adaptation of fruit morphology to dispersal agents in a Neotropical Forest. Science 219, n.4581, 187-189, 1983.
  • LOMBARDO, M. A. Vegetação e clima. Anais. In: ENCONTRO NACIONAL SOBRE ARBORIZAÇÃO URBANA, Curitiba, 1-13, 1990.
  • MACHADO, I. C.; LOPES, A. V. Floral traits and pollination systems in the Caatinga, a Brazilian tropical dry forest. Annals of Botany 93, n.3, 365-376, 2004.
  • MANTOVANI, W.; MARTINS, F. R. Variações fenológicas das espécies do Cerrado da Reserva Biológica de Mogi Guaçu, estado de São Paulo. Revista Brasileira de Botânica 11, 101-112, 1988.
  • MASCARÓ, L. E. A. R; MASCARÓ, J. L. Vegetação urbana. Porto Alegre: UFRGS FINEP, 242p, 2002.
  • MENDONÇA, L. B.; ANJOS, L. Beija-flores (Aves, Trochilidae) e seus recursos florais em uma área urbana do Sul do Brasil. Revista Brasileira de Zoologia 22, n. 1, 51 – 59.,2005.
  • MURILLO, J. Las Euphorbiaceae de Colombia. Biota Colombia 5, n.2, 183-1994, 2004.
  • NEWBOLD, T; HUDSON, L.N; AMELL, A. P; CONTU, S; DE PALMA, A; FERRIER, S; HILL, S.L.L; HOSKINS, A.J; LYNSENKO, I; PHILLIPS, H.R.P et al. Has land use pushed terrestrial biodiversity beyond the planetary boundary? A global assessment. Science 353, n.6296, 288–291, 2016.
  • OKSANEN, J.; BLANCHET, F.G.; KINDT, R.; LEGENDRE, P.; O'HARA, R.G.; SIMPSON, G.L.; SOLYMOS, P.; HENRY, M.; STEVENS, H. & WAGNER, H. (2018). vegan: Community Ecology Package. R package version 2.5-2. https://CRAN.R-project.org/package=vegan
  • PEDROTTI, D. E.; GUARIM-NETO, G. Flora Ruderal da cidade de Cuiabá, Mato Grosso, Brasil. Acta Botanica Brasilica 12, n.2, 135-143, 1998.
  • PNAD. Pesquisa nacional por amostra de domicílios: síntese de indicadores 2015. IBGE, Coordenação de Trabalho e Rendimento. Rio de Janeiro, 108 p. 2016.
  • R Core Team (2018). R: A language and environment for statistical computing. R Foundation for Statistical Computing, Vienna, Austria. URL https://www.R-project.org/.
  • SANTOS, M. A urbanização brasileira. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 171p, 2005.
  • SANTOS, M. F. O.; QUEIROZ, E. P.; PIGOZZO, C. M. Síndromes de polinização em fragmento urbano de Mata Atlântica do 19° Batalhão de Caçadores, Cabula, Salvador, Bahia. Revista Virtual 5, N.1, 26-39, 2009
  • SANTOS-FILHO, F. S.; SOARES, C. J. R. S. ; SILVA, A. C. R. ; QUEIROZ, Y. D. S. ; HONORIO, S. S. ; SILVA, F. F. . Síndromes de Polinização e de Dispersão das Espécies Lenhosas nos Parques Ambientais em Teresina, Piauí, Brasil. Revista Equador 5, n.3, 360-374, 2016.
  • SILBERBAUER-GOTTSBERGER, I.; GOTTSBERGER, G. A polinização de plantas do Cerrado. Revista Brasileira de Biologia 48, n. 4, 651-663, 1988.
  • SILVA, M.C.N.A; RODAL, M.J.N. Padrões das síndromes de dispersão de plantas em áreas com diferentes graus de pluviosidade, PE, Brasil. Acta Botanica Brasilica 23, n.4, 1040-1047, 2009.
  • SOUSA JÚNIOR, G. A. Zoneamento da faixa tampão do reservatório da UHE Camargos e avaliação de sua regeneração natural. Dissertação (Mestrado em Engenharia Florestal) 2005. Lavras, Universidade Federal de Lavras, 103p, 2005.
  • SPJUT, R.W. A systematic treatment of fruit types. New York: Memoirs of the New York Botanical Garden, 182p, 1994.
  • TAYLOR, L.; TAYLOR, C.; DAVIS, A. The impact of urbanisation on avian species: The inextricable link between people and birds. Urban Ecosyst 16, n.3, 481-498, 2013.
  • TZOULAS, K; GREENING, K. Urban ecology and human health. In: NIEMELÃ, J; TZOULAS, K; KORPELA, K; VENN, S; YLI-PELKONEN, V; KAZIMIERCAK, A; NIEMELÃ, J; et al. Promoting ecosystem and human health in urban areas using Green Infrastructure: A literature review. Landscape and Urban Planning, 81, n.3, 167–178, 2007.
  • VALIENTE-BANUET, A; AIZEN, M.A; ALCANTARA, J.M; ARROYO, J; COCUCCI, A; GALETTI, M; GARCIA, D; GOMEZ, J.M; JORDANO, P; MEDEL, R et al. Beyond species loss: the extinction of ecological interactions in a changing world. Functional Ecology 29, n.3, 299–307, 2015.
  • VAN DER PIJL, L. Principles of dispersal in higher plants. Berlin: Springer-Verlag, 218p, 1982.
  • VIDAL, W.N & VIDAL, M.R.R. Botânica Organografia: Quadros Sinóticos Ilustrados de Fanerógamos. Viçosa: Editora UFV, p124, 2000.

Paper information

History

  • Received: 08/09/2018
  • Published: 02/10/2018