Resumen

Compreender os mecanismos que geram e mantém a megadiversidade dos trópicos é uma questão chave para a ecologia, sobretudo em biomas tropicais poucos estudados, como por exemplo a Caatinga. Sendo assim, nosso objetivo nesse estudo foi avaliar como a heterogeneidade de substratos afeta a diversidade de herbáceas nesse ecossistema. O presente estudo foi realizado no Parque Nacional do Catimbau (PE), onde foram delimitadas 30 parcelas de 1m² distribuídas entre regiões de Vale (formações cristalinas) e de Chapada (formações sedimentares), e mensurado a cobertura de areia, cascalho, rocha e serapilheira, formando um gradiente de maturidade de substrato e outro de matéria orgânica no solo, a diversidade foi medida através da riqueza de morfo-espécies identificadas em cada parcela. Os resultados apontaram que não houve diferenciação de riqueza por substrato, e isso pode estar relacionado a fatores ecológicos ou metodológicos.

Citas

• BLACKIE, R.; BALDAUF, C.; GAUTIER, D.; GUMBO, D.; KASSA, H.; PARTHASARATHY, N.; PAUMGARTEN, F.; SOLA, P.; PULLA, S.; WAEBER, P.; SUNDERLAND, T. As florestas tropicais secas: O estado de conhecimento global e recomendações para futuras pesquisas. Documento para Discussão. Bogor, Indonésia: CIFOR. 2014.
• HUTCHINSON, G. E. Homage to Santa Rosalia or why are there so many kinds of animals? The American Naturalist, v. 93, n. 870, p. 145-159, 1959.
• BROWN, J. H. Why are there so many species in the tropics? Journal of biogeography,41(1), 8-22. 2014.
• DELGADO-JUNIOR, G. C., & ALVES, M. Diversity of climbing plants in Parque Nacional do Catimbau, Pernambuco, Brazil. Rodriguésia, 68(2), 347-377. 2017.
• HUBBELL, S. P. Tree dispersion, abundance, and diversity in a tropical dry forest. Science, 203(4387), 1299-1309. 1979.
• JANZEN, H. D. Herbivores and the number of tree species in tropical forests. The American Naturalist, v. 104, n. 940, p. 501-528, 1970.
• CONNELL, H. J. Diversity in tropical rain forests and coral reefs. Science, v. 199, n. 4335, p. 1302-1310, 1978.
• HULME, P. E. Phenotypic plasticity and plant invasions: is it all Jack? Functional Ecology, 22(1), 3-7. 2008.
• HAWKINS, B. A., & PORTER, E. E. Area and the latitudinal diversity gradient for terrestrial birds. Ecology letters, 4(6), 595-601. 2001.
• MINER, B. G.; SULTAN, S. E.; MORGAN, S. G.; PADILLA, D. K.; & RELYEA, R. A. Ecological consequences of phenotypic plasticity. Trends in ecology & evolution, 20(12), 685-692. 2005.
• SILVA, J. M. C.; LEAL, I. R.; TABARELLI, M. Caatinga: The larguest Tropical Dry Florest Region in South America. 2017.
• VIDAL, M.; XIMENEZ, S.; DE SANTANA, E. M.; SGARBI, L. F. Efeito da heterogeneidade ambiental sobre a diversidade beta de comunidades de formigas. 2011.
• GASTON, J. K. Global patterns in biodiversity. Nature, v. 405, n. 6783, p. 220, 2000.
• MORO, M. F. et al. The role of edaphic environment and climate in structuring phylogenetic pattern in seasonally dry tropical plant communities. PLoS One, v. 10, n. 3, p. e0119166, 2015.
• PINHEIRO, K; RODAL, M. J. N.; ALVES, M. Floristic composition of different soil types in a semiarid region of Brazil. Revista Caatinga, v. 23, n. 2, p. 68-77, 2010.
• MENDES, M. R. A.; CASTRO, A. A. J. F. Vascular flora of semi-arid region, São José do Piauí, state of Piauí, Brazil. Check List, v. 6, n. 1, p. 039-044, 2009.
• MORO, M. F. et al. A phytogeographical metaanalysis of the semiarid Caatinga domain in Brazil. The Botanical Review, v. 82, n. 2, p. 91-148, 2016.
• SILVA, K. A. et al. Spatial variation in the structure and composition of the herbaceous community in a semiarid region of northeastern Brazil. Brazilian Journal of Biology, v. 73, n. 1, p. 135-148, 2013.

Paper information