Open Access Journal
0.4
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SCOPUS
B3
2017-2021
quadriênio
Planejamento e Meio Ambiente | Vol. 12 Núm. 2 (2024)
Solange Antunes Branco Indianara Fernanda Barcarolli
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Published in junio 20, 2024
Os peixes são particularmente sensíveis à contaminação ambiental devido à sua natureza de vida aquática, meio onde diversos agentes tóxicos geralmente ocorrem e expressam presença. Biomarcadores da presença desses agentes que sejam mensuráveis em peixes podem ser utilizados para avaliar a qualidade ambiental em locais de interesse, como no caso dos pesque-pague. Assim, o objetivo principal do trabalho foi avaliar, por meio de biomarcadores, a presença de agentes tóxicos em jundiá (Rhamdia quelen), carpa comum (Cyprinus carpio) e tilápia (Oreochromis niloticus), coletados em lagos de um pesque-pague localizado em Lages, Santa Catarina. Para isso, 10 peixes de cada espécie foram coletados vivos e, em seguida, dispostos em caixa térmicas refrigeradas com gelo e encaminhados para realização das análises. Amostras de tecidos de brânquias, fígados e cérebro dos peixes foram retiradas para determinação da atividade das enzimas catalase (CAT), glutationa-S-transferase (GST) e acetilcolinesterase (AChE). A atividade de CAT nas brânquias foi semelhante entre as espécies, entretanto, no fígado, foi maior em jundiá e carpa e menor em tilápias. A atividade de GST no fígado foi menor na carpa em relação à tilápia, enquanto nas brânquias, foi maior em carpas do que nas duas outras espécies que não diferiram entre si. A atividade da AChE no cérebro foi semelhante nas espécies jundiá e carpa. Não foram detectadas alterações expressivas nos biomarcadores bioquímicos avaliados.
Palavras-Chaves: Biomarcadores, Atividade enzimática, Agentes tóxicos.