CiteScore

0.4

Indexada na
SCOPUS

QUALIS

B3

2017-2021
quadriênio

Language

Brazilian Journal of Enviromnent

e-ISSN: 2595-4431


Abstract

A expansão urbana desalinhada ao planejamento ambiental resulta em alterações sensíveisà qualidade de vida da população, geram microclimas específicos que podem ocasionar o desconforto térmico.Nesse sentido, objetivou-se nessa pesquisa estudar a dinâmica do sistema climático urbano do bairro de Dois de Irmãos a partir da análise do campo térmico e de suas relações com o uso e a ocupação do solo. A área de estudo compreende Campus Recife da Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE, localizado no bairro de Dois Irmãos na cidade do Recife/PE. A metodologia foi conduzida com base nas seguintes etapas; mapeamento do uso e ocupação; instalação de sensor tipo Hobo U-Series Data Logger; coleta de parâmetros de temperatura e umidade relativa do ar , e por fim realização o cálculo do nível de conforto térmico (IDT). Verificou-se que a variação do índice de desconforto térmico entre os pontos estudados foram de 0,36 °C e 0,31 °C nos períodos seco e chuvoso, respectivamente. E a comparação entre os valores médios das variáveis analisadas registrou uma redução de 0,59 °C na temperatura do ar e acréscimo de 2,84% na umidade relativa e, consequentemente, numa redução de 0,91 °C no Índice de Desconforto de Thom. Conclui-se que ambos os pontos apresentaram um desconforto térmico, ainda que apresentevasta quantidade de áreas verdes, ainda é deve-se implantar estratégias de amenização climática. Esse estudo subsidiar o plano diretor do Campus.

 

DOI: https://doi.org/10.5281/zenodo.3522477

References

  • Alves, E. D. L.; Mendonça, F.; Danni-Oliveira, I. M. (2007). Climatologia noções básicas e climas do Brasil. São Paulo: Oficinas de Textos. 206 f.
  • ASHRAE -American Society of Heating and Air Conditioning Engineers.Physiological principles for comfort and health. (2001). In: Handbook Fundamentals. Atlanta, p. 8.1 – 8.2.
  • Bender, A. P.; Dziedzic, M. Dispersão de poluentes nos eixos estruturais em Curitiba (PR), Brasil. (2014). Engenharia Sanitária e Ambiental, Edição Especial, v. 19,p. 31-42.
  • Cândido, C., De Dear, R. J., Lamberts, R., & Bittencourt, L. (2010, January). Air movement acceptability limits and thermal comfort in Brazil's hot humid climate zone. Building and Environment, v. 45, n. 1, p. 222-229. DOI: 10.1016/j.buildenv.2009.06.005
  • Costa, A. D. L. (2007). O revestimento de superfícies horizontais e sua implicação microclimática em localidade de baixa latitude com clima quente e úmido. Tese de Doutorado, Unicamp, Campinas/SP. 225 f.
  • Giles, B.D.; Balafoutis, C.H. (1990).The Greek heatwaves of 1987 and 1988.International Journal of Climatology, v.10, n.1, p.505–517.
  • Gomes, H. B.; Cavalcante, L. B.; Silva Junior, R. S.; Santos, M. N. (2017). Surfacetemperatureand albedo in the Ilha Solteira Region, São Paulo. Mercator, Fortaleza, v. 16, e16018.
  • Houet, T.; Pigeon, G. (2011). Mapping Urban Climate zones and quantifying climate behaviors – An application on Toulouse urban area (France). Environment Pollution, v.26, n.159, p. 2180-2192.
  • ISO - International Organization for Standardization.(1998). ISO 7726: ergonomics: instruments for measuring physical quantities. V. 7726.Genève: ISO.
  • Katzschener. L.; Bosch.; Ulrike, Rottgen, M. (2002). Behaviour of people in open spaces in in dependency of thermal comfort conditions. International conference on passive and low energy architecture, France, 19.
  • Labaki, L.C., Santos, R.F.S., Bueno-Bartholomei, C.L., Abreu, L.V.A. (2013) Vegetação e conforto térmico em espaços urbanos abertos. Mudanças climáticas e o impacto das cidades: Forúm Patrimônio, Belo Horizonte, v. 4, n. 1, p. 23-42.
  • López, V.; Lucchese, J. R.; Andreasi, W. A. (2015). Avaliação do conforto térmico na região quente e úmida do Paraguai: uma comparação entre três metodologias. International Journal of Civil & Environmental Engineering , v. 15, n. 6, p. 26-31.
  • Lima Mendes, T. G., do Nascimento, P. T. B., de Melo Bezerra, J., dos Anjos, L. S., & Nóbrega, R. S. (2018). Avaliação de índices de conforto térmico ambiental nos bairros de Recife-Pernambuco (Brasil). Revista Brasileira de Meio Ambiente, v. 4, n. 1, p. 136-147.
  • Lucena, A. J.; Filho, O. C. R.; França, J. R. A.; Peres, L. F.; Xavier, L. N. R. (2013). Urban climate and clues of heat island events in the metropolitan area of Rio de Janeiro.Theoretical and applied climatology, 111(3-4), 497-511.
  • Monteiro, C.A.F. (1976). Teoria e Clima Urbano. São Paulo: IGEO/USP.
  • Mujan, I., Anđelković, A. S., Munćan, V., Kljajić, M., & Ružić, D. (2019, April). Influence of indoor environmental quality on human health and productivity-A review. Journal of cleaner production, v. 217, p. 646-657. DOI: 10.1016/j.jclepro.2019.01.307
  • Nascimento, J. G. D. (2018). Avaliação do índice de conforto térmico em pontos representativos da malha urbana da cidade de Bayeux (PB). Revista Brasileira de Agrotecnologia, v. 7, n. 3, p.53 – 62.
  • Nóbrega, R.S.; Lemos, T.V.S. (2011). O microclima e o (des)conforto térmico em ambientes abertos na cidade de Recife. Revista de Geografia (UFPE), Recife, v. 28, n. 1, 2011, p. 93-109.
  • Oke, T. R.; Mills, G.; Christen, A.; Voogt, J. A. (2017).Urban Climates. Cambridge: Cambridge University Press.
  • Oke, T.R. (1978). Boundary layer climate. London: Methuen. 464p.
  • Oke, T.R. (2004) .Initial guidance to obtain representative meteorological observations at urban sites. World Meteorological Organization, Geneva: . IOM Report ,TD. 51p.
  • Oke, T.R. (2004).Initial guidance to obtain representative meteorological observations at urban sites. World MeteorologicalOrganization, Geneva: IOM ReportTD.
  • Paiva, F. I. B.; Zanella, M. E. (2014) Microclimas urbanos na área central bairro da Messejana, Fortaleza/CE. Revista Equador (UFPI), v. 2, n. 2, p. 153-172.
  • PCR - Prefeitura do Recife. (2011). Perfil dos Bairros do Recife. Disponível em: <http://www2.recife.pe.gov.br/servico/perfil-dos-bairros>. Acesso em: 10 jan. 2017.
  • PCR - Prefeitura do Recife. (2012).Lista das Unidades de Conservação do Recife. Recife. Disponível em: <http://www2.recife.pe.gov.br/wp-content/uploads/Lista-das-Unidades-de-Conserva%C3%A7%C3%A3o-do-Recife.pdf>. Acesso em: 10 jan. 2017.
  • Sant’anna Neto, J. L. (2011). O clima urbano como construção social: da vulnerabilidade polissêmica das cidades enfermas ao sofisma utópico das cidades saudáveis. Revista Brasileira de Climatologia, v. 8. DOI: 10.5380/abclima.v8i0.25794
  • Santos, J.S. (2011). Campo térmico urbano e a sua relação com o uso e cobertura do solo em uma cidade tropical úmida. Tese de Doutorado em Recursos Naturais, Centro de Tecnologia e Recursos Naturais, Universidade Federal de Campina Grande. Campina Grande/PB. 133 f.
  • Santos, P. F. C.; Moreira, A. B.; Almeida, C. A. P.; Nóbrega, R. S. (2017). Conforto térmico e diferentes tipos de tempo meteorológico na cidade do Recife (PE). ENTRE-LUGAR, 8(16), 12-31.
  • Santos, T. O.; Moura, G. B. A.; Silva, B. B.; Oliveira, L. M.; Machado, C. C.(2013). Influence of urbanization on land surface temperature in Recife City. Engenharia Agrícola, Jaboticabal, v. 33, n. 6, p. 1234-1244.
  • SEMAS - Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade. (2014) .Plano de Manejo – Parque Estadual Dois Irmãos. Pernambuco. Disponivel em: <http://www.cprh.pe.gov.br/ARQUIVOS_ANEXO/1%20PLANO%20DE%20MANEJO%20com%20lei%2011%20622.pdf;10;20151015.pdf> . Acesso em: 10 jan. 2017.
  • Sharifi, E.; Sivam, A.; Boland, J. (2016) Resilience to heat in public space: a case study of Adelaide, South Australia, Journal of Environmental Planning and Management, 59:10, 1833-1854. DOI: 10.1080/09640568.2015.1091294.
  • Silva, J.F.; Ferreira, H.S.; Santos, M.O.(2016). Considerações sobre os estudos em clima urbano. Revista Geama, 1(2), 162-175.
  • Silva, V. D. P. R. D., Santos, J. S., Lima, E. R. V. D., Holanda, R. M. D., Sousa, E. P. D., & Araújo, L. E. D. (2018). Future scenarios of thermal bioclimatic conditions in a humid tropical city under urban development. Revista Ambiente & Água [online], v. 13, n. 15.
  • Thom, E.C. The Discomfort Index. Weatherwise, v.2, n.1, p.567-60, 1959.

Paper information

History

  • Received: 24/10/2019
  • Published: 30/10/2019