Recursos Hídricos: Panorama Geral do Setor e Perspectivas ao Atendimento da Agenda 2030
Resumo
Os padrões de consumo desenfreados e as mudanças climáticas são alguns dos fatores de maior influência na escassez de água doce. Atualmente muitas regiões do mundo sofrem com problemas de cheias ou com crises de escassez. Além disso, a falta de saneamento acaba repercutindo em doenças de veiculação hídrica, tornando-se um problema de saúde pública. Visando alcançar o controle da poluição das águas e tornar acessível a água potável para todos, a Agenda 2030 propõe 17 Objetivos, os quais possuem metas previstas para efetivação até o ano de 2030. Entre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, o Objetivo 6 atua diretamente com o saneamento e potabilidade da água, propondo seis metas para o seu atendimento. O presente artigo objetivou realizar um diagnóstico do panorama geral e abordar as perspectivas ao atendimento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, previstos na Agenda 2030, no tangente dos recursos hídricos. Observou-se uma relação direta entre o ODS 6 com os demais, o que evidencia a importância do seu atendimento. Ainda, realizou-se análise das áreas que estão desenvolvendo pesquisas frente a isso, sendo abordados os desafios e sugestões para tornar o setor de recursos hídricos mais sustentável.
Palavras-chave
Texto completo:
PDF (Português)Referências
Anne, O., Bereisiene, K., & Jorgensen, T. (2018). The water resources circularity and energy efficiency at the wastewater treatment plant of the seaport city. In 2018 IEEE/OES Baltic International Symposium (BALTIC) (pp. 1-9). IEEE.
Assessment, M. E. (2003). Ecosystems and Human Well-being: A Framework For Assessment. Island Press. Washington, DC.
Brasil, Nações Unidas (2019). Objetivos do Desenvolvimento Sustentável: 17 Objetivos para Tranformar Nosso Mundo: 17 Objetivos para Tranformar Nosso Mundo. Disponível em: https://nacoesunidas.org/pos2015/. Acesso em: 15/12/2020.
Brasil, Agência Nacional de Águas – ANA (2019). Conjuntura dos Recursos Hídricos – 2018. Disponível em: www.ana.gov.br. Acesso em: 23 fev. 2021.
Brasil. Agência Nacional De Águas – ANA (2019). ODS 6 no Brasil: visão da ANA sobre os indicadores/Agência Nacional de Águas. Brasília: ANA. 94 p.: il. ISBN: 978-85-8210-058-5 1. Saneamento.
Brasil. (1997). Lei nº 9433/96 de 8 de janeiro de 1997. Diário Oficial da União, 8 de janeiro. Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos. Brasília, D.F.
Câmara Neto, H. F. D. (2011). A tragédia da hemodiálise 12 anos depois: poderia ela ser evitada? Tese de doutorado, Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães.
Conselho Nacional Do Meio Ambiente - CONAMA. (2005). Resolução nº 357, de 17 de março de 2005. Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. Diário oficial da União, n. 53.
Dooge, J. C. I. (2003). Water and ethics: Preliminary version. UNESCO and International Hydrological Programme CD-ROM. Paris: UNESCO. Embid, A.
Fao (2018). The State of World Fisheries and Aquaculture 2018. Meeting the Sustainable Development Goals. Rome, Italy. Licence: CC BY-NC-SA 3.0 IGO.
Gude, V. G., Nirmalakhandan, N., & Deng, S. (2010). Renewable and sustainable approaches for desalination. Renewable and sustainable energy reviews, 14(9), 2641-2654.
Gunatilake, H. M., & Gopalakrishnan, C. (2002). Proposed water policy for Sri Lanka: the policy versus the policy process. International Journal of Water Resources Development, 18(4), 545-562.
Kitamori, K., Manders, T., Dellink, R., & Tabeau, A. A. (2012). OECD environmental outlook to 2050: the consequences of inaction. OECD.
Kourtis, I. M., Kotsifakis, K. G., Feloni, E. G., & Baltas, E. A. (2019). Sustainable water resources management in small Greek Islands under changing climate. Water, 11(8), 1694.
Kümmerer, K., Dionysiou, D. D., Olsson, O., & Fatta-Kassinos, D. (2019). Reducing aquatic micropollutants–Increasing the focus on input prevention and integrated emission management. Science of the Total Environment, 652, 836-850.
Likens, G. E. (1992). The ecosystem approach: its use and abuse. Excellence in ecology, 3, VII-XXIV.
Liu, X., Dai, J., Ng, T. L., & Chen, G. (2019). Evaluation of potential environmental benefits from seawater toilet flushing. Water research, 162, 505-515.
Mollahosseini, A., Abdelrasoul, A., Sheibany, S., Amini, M., & Salestan, S. K. (2019). Renewable energy-driven desalination opportunities–A case study. Journal of environmental management, 239, 187-197.
WHO/UNICEF Joint Water Supply, Sanitation Monitoring Programme, & World Health Organization. (2015). Progress on sanitation and drinking water: 2015 update and MDG assessment. World Health Organization.
Pahl-Wostl, C., Palmer, M., & Richards, K. (2013). Enhancing water security for the benefits of humans and nature—the role of governance. Current Opinion in Environmental Sustainability, 5(6), 676-684.
Possas, M. (2011). Fonte Hídrica: Distribuição da água na Terra. Disponível em: http://fontehidrica.blogspot.com/2011/11/distribuicao-da-agua-na-terra.html. Acesso em: 10/04/2021.
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) & Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). (2019). Plataforma Agenda 2030. Disponível em: http://www.agenda2030.org.br/sobre/. Acesso em: 25/02/2021.
Rahaman, M. M., & Varis, O. (2005). Integrated water resources management: evolution, prospects and future challenges. Sustainability: science, practice and policy, 1(1), 15-21.
Saveh. Sistema de Auto Avaliação da Eficiência Hídrica. (2016). A disponibilidade de água no mundo e no Brasil. https://saveh.com.br/artigos/a-disponibilidade-de-agua-no-mundo-e-no-brasil.Acesso em: 01/04/2021.
Selborne, L. (2000). The ethics of freshwater use: a survey. France: Unesco.
Sistema Nacional De Infromações Sobre Saneamento – SNIS. (2017). Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgoto. Disponível em: www.snis.gov.br. Acesso em: 22/11/2020.
Tundisi, J. G. (2003). Água no século 21: enfrentando a escassez. RiMa/iiE, 1, 247.
TUNDISI, J., & TUNDISI, T. (2008). Limnologia. São Paulo: Oficina de Textos. 631 p. Soils and Sediments, 2(4), 216-222.
OMS - World Health Organization. (2019). Progress on household drinking water, sanitation and hygiene 2000-2017: special focus on inequalities. World Health Organization.
UNDP. (2015). United Nations Development Programme, Sustainable Development Goals. Disponível em: https://www.undp.org/. Acesso em: 13/09/2020.
UN, UNESCO. (2019). Leaving no One Behind. WWDR. Úmbria, Itália. Licence CC-BY-SA 3.0 IGO. 2019. ISBN 978-92-3-100309-7.
van Rees, C. B., Cañizares, J. R., Garcia, G. M., & Reed, J. M. (2019). Ecological stakeholder analogs as intermediaries between freshwater biodiversity conservation and sustainable water management. Environmental Policy and Governance, 29(4), 303-312.
WBCSD. (2005). World Business Council for Sustainable Development Water Version 2, Facts and Trends.
Wuijts, S., Driessen, P. P., & Van Rijswick, H. F. (2018). Towards more effective water quality governance: A review of social-economic, legal and ecological perspectives and their interactions. Sustainability, 10(4), 914.
Zhu, Z., Peng, D., & Wang, H. (2019). Seawater desalination in China: an overview. Journal of Water Reuse and Desalination, 9(2), 115-132.1
Apontamentos
- Não há apontamentos.
Direitos autorais 2021 Jéssica Stefanello Cadore, Márcio Tochetto
Revista Brasileira de Meio Ambiente (Rev. Bras. Meio Ambiente) | ISSN: 2595-4431
