Periódico de Acesso Aberto
0.4
Indexada na
SCOPUS
B3
2017-2021
quadriênio
Planejamento e Meio Ambiente | v. 9 n. 3 (2021)
Guilherme Nogueira Martins Augusto Tolentino Camargo Danilo Correia da Silva Luiz Felipe Bedore Lima Rafael Borges Rosa
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Publicado em setembro 06, 2021
As áreas verdes urbanas são locais com a presença de espécies botânicas nos centros urbanizados. Podem ser públicas como hortas comunitárias, praças, parques, arborização de vias ou unidades de conservação, ou privadas como os quintais residenciais. Esses locais provêm diversos benefícios ao homem e ao meio ambiente, como conservação da biodiversidade, atenuante dos efeitos da poluição, fornecimento de alimentos, utilizações de cunho medicinais, culturais e religiosos, permeabilidade do solo, sensações de bem-estar, dentre outros. A forma como os seres humanos percebem e se relacionam com esses espaços podem ser peças fundamentais para a conservação, ampliação e melhorias nestes locais. Objetivou-se neste artigo identificar a relação e percepção da população da Vila Jaguaribe, Osasco, SP, sobre as áreas verdes urbanas, sendo elas restritas a quintais, praças e parques. Para isso, foram realizadas entrevistas por meio de um questionado estruturado, com os moradores da Vila Jaguaribe. Este bairro misto (residencial e comercial) dispõem de 3 praças e 2 parques. Os dados foram compilados, classificados e analisados pelos softwares SPSS 25 e Iramuteq 0.7 alpha 2. Os resultados indicam a estreita relação dos entrevistados com os quintais residenciais, sendo que 98% das residências entrevistadas possuí ao menos uma planta cultivada, sendo as mesmas utilizadas para usos ornamentais (87,54%), alimentícios (5,61%), medicinais (5,26%) e mágicas (1,58%). Em relação as praças e parques, obtiveram declarações similares, como sendo um espaço de lazer, recreação e práticas esportivas, mas que carece principalmente de segurança. Os entrevistados solicitaram mais atividades culturais e segurança nos espaços.