60 anos do Parque Nacional de São Joaquim: uma Unidade de Conservação como promotora do desenvolvimento turístico regional
Palavras-chave:
Áreas Protegidas, Recreação, Ecoturismo.Resumo
Parques Nacionais são uma categoria de Unidades de Conservação (UCs) sempre associada à grande visitação no mundo. No Brasil não é diferente, pois diversos Parques têm atrativos naturais na lista de pontos turísticos mais visitados do país. O Parque Nacional de São Joaquim (PNSJ), localizado no estado de Santa Catarina, é reconhecido como um dos principais locais de turismo de contemplação da natureza do sul do país, figurando na lista dos Parques Nacionais brasileiros mais visitados por vários anos. Mas, como essa visitação e essa atratividade turística refletem no desenvolvimento da economia local no entorno do Parque? Pesquisando e analisando dados turísticos do município de Urubici comparativamente com ações da gestão do PNSJ – tais como: número de hospedagens, profissionais de turismo e atrativos –, buscamos comprovar a importância dessa UC para o desenvolvimento do turismo na região da Serra Catarinense; registrar a relevância do PNSJ no seu 60º aniversário; e visualizar ações futuras que possam otimizar seu uso público recreativo em equilíbrio com a conservação da natureza.
Referências
Referências
Airbnb. (2021). Site de reservas. Disponível em: <https://www.airbnb.com.br>. Acesso em: 10/01/2021.
Albuquerque, D.P., Brandão, H.B., Honora, A.C.C., & Castro, C.A.M. (2010). Regularização fundiária em unidades de conservação: as experiências dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Rio de Janeiro: INEA. Disponível em: <http://www.inea.rj.gov.br/wp-content/uploads/2019/01/Livro_Regulariza%C3%A7%C3%A3o-Fundi%C3%A1ria-em-Unidades-de-Conserva%C3%A7%C3%A3o-1.pdf>. Acesso em: 3 fev. 2021.
Barros. A., & Pickering, C.M. (2017). How Networks of Informal Trails Cause Landscape Level Damage to Vegetation. Environmental Management, 60, 57-68. Doi: 10.1007/s00267-017-0865-9
Basuroy, S., Kim, Y., & Proserpio, D. (2020, setembro). Estimating the impact of Airbnb on the local
economy: Evidence from the restaurant industry. In: 42nd ISMS Marketing Science Conference, the Sixteenth Symposium on Statistical Challenges in Electronic Commerce Research. Disponível em: <https://ssrn.com/abstract=3698326> . Acesso em: 03/02/2021.
Bilar, A.B.C., & Pimentel, R.M.M.(2020). Participação da comunidade na gestão e em ações de proteção da biodiversidade vegetal em áreas protegidas. Revista Desenvolvimento e Meio Ambiente, 53, 151-166. Doi: 10.5380/dma.v53i0.67119
Booking. (2021). Site de reservas. Disponível em: <https://www.booking.com/hoteis>. Acesso em: 10/01/2021.
BRASIL. Decreto nº 50.9229, de 06 de julho de 1961. Cria o Parque Nacional de São Joaquim. Brasília, DF: Senado Federal. Acesso em: 04/03/2021.
BRASIL. Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000. Cria o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza – SNUC. Brasília, DF: Senado Federal. Acesso em: 04/03/2021.
Castro, E.V., Souza, T.V.S.B., & Thapa, B. (2015). Determinants of Tourism Attractiveness in the National Parks of Brazil. Parks, 21(2). Disponível em: <https://parksjournal.com/wp-content/uploads/2015/10/Viveiros-de-Castro-et-al-PARKS-21.2-10.2305IUCN.CH_.2014.PARKS-21-2EVDC.en_.pdf>. Acesso em: 03/02/2021.
Burns, R., & Moreira, J.C. (2013). Visitor Management in Brazil’s Protected Areas: Benchmarking for Best Practices in Resource Management. The George Wright Forum, 30(2), p.163-170. Doi: http://www.jstor.org/stable/43598998
Cessford, G., & Muhar, A. (2003). Monitoring options for visitor numbers in national parks and natural areas. Tilburg, Netherlands. Journal for Nature Conservation, 11, 240-250. Doi: 10.1078/1617-1381-00055
Chung M, et al. (2018). Global relationships between biodiversity and nature-based tourism in protected areas. Ecosystem Services, 34, p. 11-23. Doi: https://doi.org/10.1016/j.ecoser.2018.09.004
Correia, R.A., Jepson, P., Malhado, A.C.M., & Ladle, R.J. (2018). Culturomic assessment of Brazilian protected areas: Exploring a novel index of protected area visibility. Ecological Indicators, 165-171. Doi: http://dx.doi.org/10.1016/j.ecolind.2017.10.033
Davenport, L., & Rao, M. (2002). A história da proteção: paradoxos do passado e desafios do futuro. In: Terborgh J. et al. (eds). Tornando os parques mais eficientes: estratégias para a preservação da natureza nos trópicos. Curitiba: UFPR, p. 52-53.
Delgado, M. (2007). Analysis of the Methodology Created by Miguel Cifuentes Concerning Tourism Carrying Capacity. Turismo em Análise, 18(1), 73-93. Doi: https://doi.org/10.11606/issn.1984-4867.v18i1p73-93
Derks, J., Giessen, L., & Winkel, G. (2020) COVID-19-induced visitor boom reveals the importance of forests as critical infrastructure. Forest Policy and Economics, 118(102253). Doi: https://doi.org/10.1016/j.forpol.2020.102253
Dudley, N., & Stolton, S. (2008). Defining protected areas: an international conference in Almeria, Spain. Gland, Switzerland: IUCN. 220 p. Disponível em: <http://www2.ecolex.org/server2neu.php/libcat/docs/LI/MON-086750.pdf>. Acesso em: 03/02/2021.
Duglio, S., & Beltramo, R. (2017). Estimating the Economic Impacts of a Small-Scale Sport Tourism Event: The Case of the Italo-Swiss Mountain Trail CollonTrek. Sustainability, 9(343), 2-17. Doi:10.3390/su9030343
Eagles, P.F.J,, McCool, S.F., & Haynes, C.D.A. (2002). Sustainable tourism in protected areas: guidelines for planning and management. IUCN, Gland, Cambridge, UK. Doi: 10.1079/9780851995892.0000
Gallegos, A. G. (2007). Las actividades físico-deportivas en la naturaleza y la industria turística. Revista Internacional de Medicina y Ciencias de la Actividad Física y el Deporte, 7(26), 111-127. Disponível em: <http://cdeporte.rediris.es/revista/revista26/artactnatural52.htm>. Acesso em: 3 fev. 2021.
Google. Site de buscas. Disponível em: <https://www.google.com>. Acesso: 12 jan. 2021.
G4Rodas. (1990). Guia Quatro Rodas Brasil Sul – Todos os Municípios. São Paulo: Editora Abril.
______. (1995). Guia Quatro Rodas Brasil. São Paulo: Editora Abril.
______. (2003). Guia Quatro Rodas Brasil. São Paulo: Editora Abril.
______. (2007).Novo Guia Quatro Rodas Brasil. São Paulo: Editora Abril.
______. (2011). Guia Quatro Rodas Brasil. São Paulo: Editora Abril.
Hausmann, A., Toivonen, T., Slotow, R., Tenkanen, H., Moilanen, A., Heikinheimo, V., & Di Minin, E. (2018). Social Media Data Can Be Used to Understand Tourists’ Preferences for Nature-Based Experiences in Protected Areas. Conservation Letters, 11(1), e123432019. Doi: 10.1111/conl.12343.
ICMBio – Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. (2021a).Painel Dinâmico. Disponível em: <http://qv.icmbio.gov.br/QvAJAXZfc/opendoc2.htm?document=painel_corporativo_6476.qvw&host=Local&anonymous=true>. Acesso em: 03/02/2021.
ICMBio – Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. (2021b). RAPPAM. Disponível em: <https://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/comunicacao/downloads/relatrio%20rappam%202005%20x%202010%20-%20verso%20integral.pdf>. Acesso em: 04/02/2021.
Jackson, N. D., & Fahrig, L. (2011). Relative effects of road mortality and decreased connectivity on population genetic diversity. Biological Conservation, 144, 3143-3148. Doi:10.1016/j.biocon.2011.09.010
Hall, J., Matos, S., Sheehan, L., & Silvestre, B. (2012) Entrepreneurship and innovation at the base of the pyramid: A recipe for inclusive growth or social exclusion? Journal of Management Studies, 49(4), 785-812. Doi: https://doi.org/10.1111/j.1467-6486.2012.01044.x
Leverington, F., et al. (2010). A global analysis of protected area management effectiveness. Environment management, 46(5), 685-698. Doi: 10.1007/s00267-010-9564-5
Machado, R.X., & Costa, E.A. (2017). O Turismo de Pesca em Corumbá, a Fronteira Oeste do Brasil. Revista Ibero-americana de Turismo, 7(1), 36-48. Doi: 10.2436/20.8070.01.77
Mellinas, J.P., María-Dolores, S.M., & García, J.J.B. (2015). Booking.com: The unexpected scoring system. Tourism Management, 49, 72-74. Doi: http://dx.doi.org/10.1016/j.tourman.2014.08.019
Milano, M.S. (1985). Parques e Reservas: uma análise da política brasileira de unidades de conservação. Revista Floresta, Curitiba, v. 15(2).
MTUR. Ministério do Turismo. (2021) Sistema de Cadastro de Pessoas Físicas e Jurídicas que atuam no setor de Turismo (CADASTUR). Disponível em:
<https://cadastur.turismo.gov.br/hotsite/#!/public/pesquisar-prestador/>. Acesso em: 03/02/2021
Oliveira, F.G., & Silva, A.C.R. (2020). A Educação Ambiental como meio de discutir o reflexo criminal ambiental. Revista Brasileira de Meio Ambiente, v.8, n.3, 137-147. Doi: https://doi.org/10.5281/zenodo.3970166
Rocha, L.G.M., Drummond, J.A., & Ganem, R.S. (2010). Parques Nacionais Brasileiros: Problemas Fundiários e Alternativas para a sua Resolução. Rev. Sociol. Polít., 18(36), 205-226. Doi: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-44782010000200013.
Sansolo, D. G. (2020). Uso público em áreas protegidas: contribuições para gestão de unidades de conservação. São Paulo: Editora Unesp Digital, 2020.
Santos, C.F., & Krawiec, V.A.A.(2011). Situação Ambiental e a Administração das Unidades de Conservação em Campo Grande-MS, na Visão de seus Gestores. Floresta e Ambiente, 18(3), 334-342. Doi: 10.4322/floram.2011.053
Schleicher, J., Peres, C.A., & Leader-Williams, N. (2019). Conservation performance of tropical protected areas: How important is management? Conservation Letters, 12, 1-9. Doi: 10.1111/conl.12650
Souza, T.V.S.B., Thapa, B., Rodrigues, C.G.O., & Imori, D. (2018). Economic impacts of tourism in protected areas of Brazil. Journal of Sustainable Tourism, 27(6), 735-759. Doi: 10.1080/09669582.2017.1408633
Urubici (Prefeitura Municipal)(2021). PMU – Portal da Prefeitura Municipal de Urubici. Disponível em: <https://www.urubici.sc.gov.br/turismo/id/5/?atrativos.html>. Acesso em: 03/02/2021.
Vargas, R.C., Zuniga, C.H., & Alcantara, L.C.S. (2020). Community-based tourism: the good living perspective as an alternative to development in Latin America and the Abya Yala. Revista Desenvolvimento e Meio Ambiente, 54, 167-183. Doi: 10.5380/dma.v54i0.68745
Wood, S.A., Guerry, A.D., Silver, J.M., & Lacayo, M. (2013). Using social media to quantify nature-based tourism and recreation. Scientific Reports, 3 (2976), 1-7. Doi: 10.1038/srep02976
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Material protegido por direitos autorais e plágio. No caso de material com direitos autorais ser reproduzido no manuscrito, a atribuição integral deve ser informada no texto. Caso seja preciso, um documento comprobatório de autorização deve ser enviado para a Comissão Editorial como documento suplementar. É da responsabilidade dos autores, não Revista ou dos editores ou revisores, informar, no artigo, a autoria de textos, dados, figuras, imagens e/ou mapas publicados anteriormente em outro lugar.
Se existir alguma suspeita sobre a originalidade do material, a Comissão Editorial pode verificar o manuscrito por plágio. Nos casos em que o plágio for confirmado, o manuscrito será devolvido sem revisão adicional e sem a possibilidade de re-submissão. Auto-plágio (ou seja, o uso de frases idênticas de documentos publicados anteriormente pelo mesmo autor) também não é aceitável.
O (s) autor (es) no ato da submissão do manuscrito deverão assinar um acordo prévio concordando acerca da Declaração de Direito Autoral, explanada no parágrafo acima. Para reforçar os direitos autorais do autor, a Revista Brasileira de Meio Ambiente utiliza a licença Creative Commons - CC-BY 4.0 [Os artigos podem ser compartilhados e seus assuntos podem ser modificados, desde que o devido crédito seja aplicado de forma integral] (para mais informações sobre a licença, (https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0), no qual, a logomarca e o link fica de modo estático no rodapé da revista. Vale ressaltar que o(s) autor (es) podem solicitar os direitos autorais do manuscrito sem restrições, mesmo que o artigo já esteja publicado na revista.