Periódico de Acesso Aberto
0.4
Indexada na
SCOPUS
B3
2017-2021
quadriênio
Tecnologias e Estudos Ambientais | v. 8 n. 3 (2020)
Geovane Gregório Mesquita Junior
Informações do autor
Publicado em julho 12, 2020
O presente trabalho teve como objetivo avaliar a perda de carga, turbidez, tempo da carreira de filtração e operação de retrolavagem ocorridos no pós-tratamento de esgoto domésticos realizado por filtros de areia descendentes, operando em paralelo com taxas de filtração de 60m³/m².dia e 90m³/m².dia. A pesquisa foi realizada na estação piloto do Laboratório de Saneamento Ambiental (LSA) da UFPE, localizada na ETE Mangueira em Recife-PE. O filtro que operou com taxa de filtração de 60 m³/m².dia obteve tempo de duração máxima da carreira de filtração de 45 horas. Enquanto que para o filtro com taxa de filtração de 90 m³/m².dia, a carreira de filtração alcançou 39h. Em todas as carreiras de filtração a interrupção se deu por atingir toda a carga hidráulica disponível. Os resultados de monitoramento dos filtros sugerem que a aplicação de uma taxa de filtração mais elevada resulta em menor duração da carreira de filtração, menor eficiência de remoção e maior volume de efluente tratado. Os dados de turbidez dos filtros mostram que o sistema foi capaz de atender os níveis de lançamento em corpos d’água, atendendo ainda padrões de reúso urbano não potável, em relação à turbidez. O volume necessário de água limpa para a retrolavagem dos filtros de areia correspondeu aproximadamente a 12 % do volume total do efluente tratado pelo filtro, porcentagem considerada elevada.
Palavras-Chaves: Comportamento da turbidez. Filtro de granular. Esgoto. Filtros rápidos