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2017-2021
quadriênio
Cotidiano e Meio Ambiente | v. 7 n. 3 (2019)
Inara da Silva Araújo Gemerson Machado de Oliveira Letícia Barbosa de Lacerda Jacinto de Luna Batista Gleidyane Novais Lopes
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Publicado em dezembro 14, 2019
A lagarta-militar, Spodopetera frugiperda, é uma espécie altamente móvel. É uma praga polífaga, sendo uma das espécies de pragas mais destrutivas em milho no Brasil. O objetivo do trabalho foi realizar um levantamento bibliográfico para reunir informações de pesquisas sobre a utilização de bioinseticidas no controle de S. frugiperda. Seguiu uma linha de estudo exploratória, por meio de uma pesquisa bibliográfica. Os artigos científicos sobre a temática foram acessados nas bases de dados diversificadas. Selecionados apenas artigos dos últimos 10 anos. Bioinseticidas, também chamados de entomopatógenos, são, de forma geral, microrganismos causadores de doenças nos insetos. Em levantamento de bioinseticidas para controle de S. frugiperda e outros lepidópteros em 30 países, pesquisadores formaram três grupos: bioinseticidas bioquímicos, microbianos e macrobianos. No Brasil, o uso ainda é restrito a cinco agentes de bioinseticidas registrados para esta praga, sendo eles: Baculovírus S. frugiperda, Azaradactina, Bacillus thuringiensis, Trichogramma pretiosum e um nucleopolyhedrovirus, totalizando 24 produtos no mercado. Dentre os biopesticidas utilizados para o controle de insetos, as formulações com B. thuringiensis (Bt) são os mais utilizados, sendo que, no Brasil, dos 24 bioinseticidas registrados para o controle de S. frugiperda, dez são formulados que utilizam Bt como agente de controle. Em se tratando da S. frugiperda, a literatura traz um bom acervo de produções cientificas sobre bioinseticidas, com isto podendo auxiliar em novas formulações de alternativas e estratégias de controles.
DOI: https://doi.org/10.5281/zenodo.3575253