Periódico de Acesso Aberto
0.4
Indexada na
SCOPUS
B3
2017-2021
quadriênio
Tecnologias e Estudos Ambientais | v. 8 n. 1 (2020)
Paulo Henrique Moura David William Lima Santos Adalgiza Mafra Moreno Paula Guidone Pereira Sobreira Fabrício Polifke da Silva Luiz Francisco Pires G. Maia
Informações do autor
Mestrando em ciencias cardiologicas com enfase em estudos ambientais e impactos sobre a saúde.
Professor de graduação em Fisioterapia.
Departamento de Ciencias biologicas e saúde
Orientador de Iniciação Científica de bolsistas na área de saúde e ambiente.
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Publicado em fevereiro 02, 2020
A cidade de Nova Iguaçu está entre as que possuem maiores índices de poluição do ar e mortalidade da Região Metropolitana no Rio de Janeiro. Seus níveis de Material Particulado (PM) são duas vezes maiores que os estabelecidos pela OMS. Essas substâncias podem desencadear ou exacerbar doenças respiratórias, cardiovasculares, diferentes tipos de câncer e diabetes, além de levar a mortalidade prematura. A pesquisa teve como objetivo estudar a variabilidade da qualidade do ar e parâmetros meteorológicos, conforme a presença de partículas inaláveis (PM10), na cidade de Nova Iguaçu, no período dos anos de 2000 a 2016. O poluente do ar escolhido foi o Material Particulado (PM10) e variáveis meteorológicas que incluem vento, temperatura e umidade do ar. As bases de dados são públicas e fornecidas pelo (INEA), as variáveis meteorológicas foram correlacionadas através do coeficiente de Pearson. O estudo abrangeu um período de 17 anos, o PM10 manteve valores excedentes para os padrões nacionais com média anual de 88,2 mg/m3 (IC74,9-101,5), foram encontrados valores máximos de até 271 mg/m3 mês, o que corresponde a 5,5 vezes mais do que permitido, a maior correlação anual foi entre o PM10 e o vento com coeficiente de R= 0,5. A qualidade do ar na cidade de Nova Iguaçu esteve em desacordo, especialmente entre os anos de 2000 a 2013 extrapolando os valores de 50 mg/m3 em todos os anos.
DOI: https://doi.org/10.5281/zenodo.3633889