Periódico de Acesso Aberto
0.4
Indexada na
SCOPUS
B3
2017-2021
quadriênio
Meio Ambiente e Ciências Sociais | v. 12 n. 3 (2024)
Wandson Ricardo de Quiroz Silva Cinara Wanderléa Felix Bezerra Luciana de Matos Andrade
Informações do autor
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Publicado em dezembro 31, 2024
Uma das ferramentas imprescindíveis para proteção e conservação da biodiversidade é a criação e manutenção das Unidades de Conservação, aliando-se às ações de Educação Ambiental, de maneira que possibilite maior inter-relação dos humanos com a natureza. A aliança entre Unidades de Conservação e Educação Ambiental favorece a sensibilização e reflexão dos cidadãos, tornando-se alicerces basais para atitudes sustentáveis, além de proporcionar qualidade de vida e proteger o Planeta e as espécies. Nessa perspectiva, a presente pesquisa teve como objetivo realizar uma revisão sistemática, dos anos de 2009 a 2022, sobre as ações de Educação Ambiental em Unidades de Conservação, localizadas no Nordeste do Brasil e para isso utilizou-se estudos primários da literatura, na base de dados do Scientific Electronic Library Online (Scielo) e Google Acadêmico, obtendo assim um total de 30 artigos científicos que tratam da temática de Educação Ambiental em contextos de Unidades de Conservação. Os estados nordestinos brasileiros que apresentaram maiores publicações foram: Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte, todos representados por cinco publicações, exceto a Bahia com quatro artigos científicos, não ocorrendo registros de publicações para os anos 2010 e 2022. Com base nos resultados e pela existência de Unidades de Conservação e sua importância na educação ambiental, percebe-se um número insuficiente. Desta forma, se faz necessária a maximização de ações de educação ambiental em ambientes de Unidades de Conservação, não obstante pensar que tal resultado pode estar atrelado também a poucos investimentos em publicações, existindo a ação, porém sem divulgação para a sociedade. Espera-se que no futuro haja um aumento substancial de publicações nesse contexto, visto que são áreas fundamentais para sensibilização e educação popular, obviamente respeitando as especificidades de cada Unidades de Conservação, vislumbrando minimizar ações antropogênicas (desmatamentos, queimadas, poluição, caça predatória, introdução de espécies exóticas, tráfico de animais, entre outros), além de regular eventos climáticos (inundações, secas e degradação do solo), prestar serviços de suporte (formação do solo e ciclagem de nutrientes) e serviços socioculturais (lazer, social, espiritual e religioso).