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B3
2017-2021
quadriênio
Tecnologias e Estudos Ambientais | v. 4 (2018)
José Adson Andrade de Carvalho Filho Tatiane Barbosa Veras de Albuquerque Natália Batista do Nascimento Silva Jonathas Barbosa de Araújo Freitas Anderson Luiz Ribeiro de Paiva
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Publicado em outubro 02, 2018
A indústria farmacêutica foi uma das que mais cresceu com a evolução dos processos industriais. Dentre as cadeias de consumo, as dos fármacos são umas das que mais vêm comprometendo os mananciais com uma crescente geração de resíduos e descartes indevidos. A presente pesquisa tem como objetivo principal apresentar o descarte inadequado de fármacos, suas consequências nas matrizes aquáticas e técnicas de tratamento dos contaminantes nos recursos hídricos. A grande preocupação em relação à sua presença, na água, são os potenciais efeitos adversos para a saúde humana, animal e de organismos aquáticos. Estudos demonstram que vários fármacos são persistentes no meio ambiente e não são completamente removidas nas estações de tratamentos de águas residuais, resistindo aos diversos processos de tratamento convencional de água. Os antibióticos e os estrogênios são grupos de fármacos que merecem uma atenção especial. Os antibióticos, devido ao desenvolvimento de bactérias resistentes, e os estrogênios, por afetar adversamente o sistema reprodutivo de organismos aquáticos. É de suma importância uma orientação, através de medidas socioeducativa ambientais, a população sobre as consequências do descarte indevido de medicamentos. Além de uma criação de gerenciamento mais eficaz de resíduos de fármacos, contribuindo para uma atenuação dessa problemática.