Nada em meio ambiente faz sentido exceto à luz da Ecologia e da Evolução

Rodrigo de Mello

Resumo


DOI

Apresentar a imensa biodiversidade como resultado de um processo histórico e dinâmico pode ser um passo adiante na conscientização ambiental no Brasil. Mas essa lógica de atuação só pode contribuir efetivamente se deixarmos de lado uma visão antropocêntrica parar dar espaço ao raciocínio da ancestralidade comum e das relações ecológicas, que aqui denomino como ‘transição ego-eco-evo’. Além da Biologia da Conservação, muitas outras áreas da ciência têm vislumbrado os benefícios dos ambientes naturais para a qualidade de vida dos seres humanos. O bem-estar inconsciente que ambientes preservados nos desperta é denominado ‘biofilia’, e versa sobre a ligação emocional que os seres humanos têm com outros organismos vivos e com a natureza. Essa mudança de estilo de vida claramente tem ramificações para nosso bem-estar e qualidade de vida, e outras áreas da ciência, como a Psicologia e a Medicina têm desenvolvido abordagens inovadoras para mensurar o impacto de ambientes naturais em nossa saúde física e mental. Estudos recentes indicam que a imersão na natureza e a correspondente desconexão da tecnologia aumentam a criatividade e a resolução de problemas. Em relação à riqueza de espécies que compõem os ambientes naturais, atualmente sabemos que ecossistemas com um número maior de espécies fornecem maior quantidade e qualidade de serviços ambientais, além de se recuperarem mais rapidamente após distúrbios. E para que todas essas informações se disseminem na sociedade, a divulgação científica e novas abordagens na educação ambiental têm um papel de extrema importância para que o Brasil avance em suas políticas públicas ambientais


Palavras-chave


Conservação, Biofilia, Educação Ambiental

Texto completo:

PDF (Português)

Referências


Albor, C., García‐Franco, J. G., Parra‐Tabla, V., Díaz‐Castelazo, C., & Arceo‐Gómez, G. (2019). Taxonomic and functional diversity of the co‐flowering community differentially affect Cakile edentula pollination at different spatial scales. Journal of Ecology, 107(5), 2167-2181.

Allison, G. (2004). The influence of species diversity and stress intensity on community resistance and resilience. Ecological Monographs, 74(1), 117-134.

Angelo, C. (2017). Brazilian scientists reeling as federal funds slashed by nearly half. Nature, 544(7648).

Atchley, R. A., Strayer, D. L., & Atchley, P. (2012). Creativity in the wild: Improving creative reasoning through immersion in natural settings. PloS One, 7(12), e51474.

Baum, D. A., Smith, S. D., & Donovan, S. S. (2005). The tree-thinking challenge. Science, 310(5750), 979-980.

Baum, D. A., & Offner, S. (2008). Phylogenics & tree-thinking. The American Biology Teacher, 70(4), 222-229.

Boggs, C. (2016). Human niche construction and the Anthropocene. RCC Perspectives, (2), 27-32.

Brandon, K., Fonseca, G. D., Rylands, A. B., & Silva, J. D. (2005). Conservação brasileira: desafios e oportunidades. Megadiversidade, 1(1), 7-13.

Bueno, W. D. C. (2010). Comunicação cientifica e divulgação científica: aproximações e rupturas conceituaiss. Informação & Informação, 15(1esp), 1-12.

Bueno, W. D. C. (2011). As fontes comprometidas no jornalismo científico. PORTO, CM; BROTAS, AMP; BORTOLIERO, ST Diálogos entre ciência e a divulgação científica. Salvador: EDUFBA, 55-72.

Burkhardt, H. (2013). Human Footprint on the Global Environment: Threats to Sustainability. Canadian Studies in Population [ARCHIVES], 40(1-2), 103-104.

Cantino, P. D., & De Queiroz, K. (Eds.). (2020). PhyloCode: a phylogenetic code of biological nomenclature. CRC Press.

Catley, K. M. (2006). Darwin's missing link—a novel paradigm for evolution education. Science Education, 90(5), 767-783.

Chakrabarty, D. (2018). Anthropocene time. History and Theory, 57(1), 5-32.

Cianciaruso, M. V., Silva, I. A., & Batalha, M. A. (2009). Diversidades filogenética e funcional: novas abordagens para a Ecologia de comunidades. Biota Neotropica, 9, 93-103.

Costa, G. C., Nogueira, C., Machado, R. B., & Colli, G. R. (2010). Sampling bias and the use of ecological niche modeling in conservation planning: a field evaluation in a biodiversity hotspot. Biodiversity and Conservation, 19(3), 883-899.

Cuba, M. A. (2010). Educação ambiental nas escolas. Educação, Cultura e Comunicação, 1(2). p. 23-31.

Davies, T. J. (2006). Evolutionary ecology: when relatives cannot live together. Current Biology, 16(16), R645-R647.

De Groot, R., Brander, L., Van Der Ploeg, S., Costanza, R., Bernard, F., Braat, L., ... & Van Beukering, P. (2012). Global estimates of the value of ecosystems and their services in monetary units. Ecosystem services, 1(1), 50-61.

De Sousa, G. L., de Medeiros, A. B., Mendonça, M. J. D. S. L., & de Oliveira, I. P. (2011). A Importância da educação ambiental na escola nas séries iniciais. Revista Eletrônica Faculdade Montes Belos, 4(1).

Diniz Filho, J. A. F., Terribile, L. C., Oliveira, G. D., & Rangel, T. F. L. V. D. B. (2009). Padrões e processos ecológicos e evolutivos em escala regional. Megadiversidade, v. 5, p. 5-16.

Dobzhansky, T. (1973). Nothing in Biology Makes Sense except in the Light of Evolution. The American Biology Teacher; 35 (3): 125–129.

Downing, A. L., & Leibold, M. A. (2010). Species richness facilitates ecosystem resilience in aquatic food webs. Freshwater Biology, 55(10), 2123-2137.

Effting, T. R. (2007). Educação Ambiental nas Escolas Públicas: realidade e desafios. Monografia (Pós Graduação em “Latu Sensu” Planejamento Para o Desenvolvimento Sustentável) – Centro de Ciências Agrárias, Universidade Estadual do Oeste, 90.

Ehrlich, P. R., & Pringle, R. M. (2008). Where does biodiversity go from here? A grim business-as-usual forecast and a hopeful portfolio of partial solutions. Proceedings of the National Academy of Sciences, 105(Supplement 1), 11579-11586.

El-Hani, C. N., & Mortimer, E. F. (2007). Multicultural education, pragmatism, and the goals of science teaching. Cultural studies of science education, 2(3), 657-702.

Faith, D. P. (1992). Conservation evaluation and phylogenetic diversity. Biological Conservation, 61(1), 1-10.

Fenker, J., Domingos, F. M., Tedeschi, L. G., Rosauer, D. F., Werneck, F. P., Colli, G. R., ... & Moritz, C. (2020). Evolutionary history of Neotropical savannas geographically concentrates species, phylogenetic and functional diversity of lizards. Journal of Biogeography, 47(5), 1130-1142.

Ferreira, J., Aragão, L. E. O. C., Barlow, J., Barreto, P., Berenguer, E., Bustamante, M., ... & Zuanon, J. (2014). Brazil's environmental leadership at risk. Science, 346(6210), 706-707.

Fourez, G. (1995). A construção das ciências: introdução à filosofia e à ética das ciências. Unesp. São Paulo: Editora da Universidade Paulista.

Futuyma, D. J. (2002) Biologia Evolutiva. 2.ed. Ribeirão Preto – SP: FUNPEC-RP.

Gibney, E. (2015). Brazilian science paralysed by economic slump. Nature News, 526(7571), 16.

Gleason, H. A. (1926). The individualistic concept of the plant association. Bulletin of the Torrey botanical club, 7-26.

Gregory, T. R. (2008) Understanding evolutionary trees. Evol Educ Outreach, 1 (2): 121–37.

Gregory, T. R., & Ellis, C. A. (2009). Conceptions of evolution among science graduate students. BioScience, 59(9), 792-799.

Heckwolf, M. J., Peterson, A., Jänes, H., Horne, P., Künne, J., Liversage, K., ... & Kotta, J. (2021). From ecosystems to socio-economic benefits: A systematic review of coastal ecosystem services in the Baltic Sea. Science of The Total Environment, 755, 142565.

Hobbs, R. J., Higgs, E., & Harris, J. A. (2009). Novel ecosystems: implications for conservation and restoration. Trends in Ecology & Evolution, 24(11), 599-605.

Hortal, J., de Bello, F., Diniz-Filho, J. A. F., Lewinsohn, T. M., Lobo, J. M., & Ladle, R. J. (2015). Seven shortfalls that beset large-scale knowledge of biodiversity. Annual Review of Ecology, Evolution, and Systematics, 46, 523-549.

Ives, A. R., Klug, J. L., & Gross, K. (2000). Stability and species richness in complex communities. Ecology Letters, 3(5), 399-411.

Kaplan S (1995) The restorative benefits of nature: Toward an integrative framework. Journal of Environmental Psychology 15(3): 169–182.

Kunz, T. H., Braun de Torrez, E., Bauer, D., Lobova, T., & Fleming, T. H. (2011). Ecosystem services provided by bats. Annals of the New York academy of sciences, 1223(1), 1-38.

Lederman, N. G. (1992). Students' and teachers' conceptions of the nature of science: A review of the research. Journal of research in science teaching, 29(4), 331-359.

Leong, L. Y. C., Fischer, R., & McClure, J. (2014). Are nature lovers more innovative? The relationship between connectedness with nature and cognitive styles. Journal of Environmental Psychology, 40, 57-63.

Loureiro, C. F. B., & Cossío, M. F. B. (2007). Um olhar sobre a educação ambiental nas escolas: considerações iniciais sobre os resultados do projeto “O que fazem as escolas que dizem que fazem educação ambiental?”. Conceitos e práticas em educação ambiental na escola, 57.

Luo, Y., Ogle, K., Tucker, C., Fei, S., Gao, C., LaDeau, S., ... & Schimel, D. S. (2011). Ecological forecasting and data assimilation in a data‐rich era. Ecological Applications, 21(5), 1429-1442.

Machado, N., & Sandrini, R. (2013). Jornalismo científico: desafios e problemas na cobertura da ciência. Revista Caminhos, on-line. Humanidades. Rio do Sul, a, 4, 169-183.

Maia, J. S. S. & Tozoni-Reis, M. F. C. (2018). Produção Coletiva de uma Proposta de Educação Ambiental na Escola Pública. Cadernos de Pesquisa: Pensamento Educacional, Curitiba, Número Especial, p.241-259.

Maciel, T. A. C., & de Mello, R. (2020). Fatores que mais influenciam a percepção sobre evolução biológica e criacionismo em alunos do ensino médio do Distrito Federal. Revista Ciências & Ideias ISSN: 2176-1477, 11(3), 85-107.

Marques, A. C., & Lamas, C. J. E. (2006). Taxonomia zoológica no Brasil: estado da arte, expectativas e sugestões de ações futuras. Papéis Avulsos de Zoologia, 46, 139-174.

Marques, M. C. M., Silva, A. C. L., Rajão, H., Rosado, B. H. P., Barros, C. F., Oliveira, J. A., ... & Bergallo, H. G. (2016). Mata Atlântica: O desafio de transformar um passado de devastação em um futuro de conhecimento e conservação. Conhecendo a Biodiversidade, 1ed. MCTIC, CNPq, PPBio, Brasília, 50-67.

May, R. M., Lawton, J. H., & Stork, N. E. (1995). Assessing extinction rates. Extinction rates, 1, 13-14.

Mayfield, M. M., & Levine, J. M. (2010). Opposing effects of competitive exclusion on the phylogenetic structure of communities. Ecology letters, 13(9), 1085-1093.

Mehvar, S., Filatova, T., Dastgheib, A., De Ruyter van Steveninck, E., & Ranasinghe, R. (2018). Quantifying economic value of coastal ecosystem services: a review. Journal of Marine Science and Engineering, 6(1), 5.

Meir, E., Perry, J., Herron, J. C., & Kingsolver, J. (2007). College students' misconceptions about evolutionary trees. The American Biology Teacher, 69(7).

Meisel, R. P. (2010). Teaching tree-thinking to undergraduate biology students. Evolution: Education and Outreach, 3(4), 621-628.

Mergeay, J., & Santamaria, L. (2012). Evolution and Biodiversity: the evolutionary basis of biodiversity and its potential for adaptation to global change. Evolutionary applications, 5(2), 103.

Moritz, C. (1994). Defining ‘evolutionarily significant units’ for conservation. Trends in ecology & evolution, 9(10), 373-375.

Moritz, C. (2002). Strategies to protect biological diversity and the evolutionary processes that sustain it. Systematic biology, 51(2), 238-254.

Naylor, R., & Ehrlich, P. R. (1997). Natural pest control services and agriculture. Nature's Services: societal dependence on natural ecosystems, 151-174.

Naeem, S., Duffy, J. E., & Zavaleta, E. (2012). The functions of biological diversity in an age of extinction. Science, 336(6087), 1401-1406.

Nee, S. (2005). The great chain of being. Nature, 435(7041), 429-429.

Oliver, T. H., Heard, M. S., Isaac, N. J., Roy, D. B., Procter, D., Eigenbrod, F., ... & Bullock, J. M. (2015). Biodiversity and resilience of ecosystem functions. Trends in Ecology & Evolution, 30(11), 673-684.

Oliver, T. H., Isaac, N. J., August, T. A., Woodcock, B. A., Roy, D. B., & Bullock, J. M. (2015). Declining resilience of ecosystem functions under biodiversity loss. Nature communications, 6(1), 1-8.

Palmer, M. A., Bernhardt, E. S., Chornesky, E. A., Collins, S. L., Dobson, A. P., Duke, C. S., ... & Turner, M. G. (2005). Ecological science and sustainability for the 21st century. Frontiers in Ecology and the Environment, 3(1), 4-11.

Pires-Marques, E., Chaves, C., & Pinto, L. M. C. (2021). Biophysical and monetary quantification of ecosystem services in a mountain region: the case of avoided soil erosion. Environment, Development and Sustainability, 1-24.

Pozo, J. I., & Crespo, M. Á. G. (2009). A aprendizagem e o ensino de ciências: do conhecimento cotidiano ao conhecimento científico. Porto Alegre: Artmed, 5, 5.

Reigota, M. (2000). La transversalidad en Brasil: una banalización neoconservadora de una propuesta pedagógica radical. Tópicos en Educación Ambiental, 2(6), 19-26.

Ricklefs, R. E. (2003) A economia da Natureza. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan.

Ricklefs, R. E. (2016). A economia da natureza. 7ª edição. Rio de Janeiro; Guanabara Koogan.

Ryder, O. A. (1986). Species conservation and systematics: the dilemma of subspecies. Trends in Ecology & Evolution, 1, 9-10.

Santamaría, L., & Mendez, P. F. (2012). Evolution in biodiversity policy–current gaps and future needs. Evolutionary applications, 5(2), 202-218.

Santos, J. C. D., Alves, L. F. A., Corrêa, J. J., & Silva, E. R. L. (2007). Análise comparativa do conteúdo Filo Mollusca em livro didático e apostilas do ensino médio de Cascavel, Paraná. Ciência & Educação, 13, 311-322.

Simaika, J. P., & Samways, M. J. (2010). Biophilia as a universal ethic for conserving biodiversity. Conservation Biology, 24(3), 903-906.

Staggemeier, V. G., Cazetta, E., & Morellato, L. P. C. (2017). Hyperdominance in fruit production in the Brazilian Atlantic rain forest: the functional role of plants in sustaining frugivores. Biotropica, 49(1), 71-82.

Steffen, W., Grinevald, J., Crutzen, P., & McNeill, J. (2011). The Anthropocene: conceptual and historical perspectives. Philosophical Transactions of the Royal Society A: Mathematical, Physical and Engineering Sciences, 369(1938), 842-867.

Strassburg, B. B. N., Brooks, T., Feltran-Barbieri, R., Iribarrem, A., Crouzeilles, R., & Loyola, R. (2017). Moment of truth for the Cerrado hotspot. Nature Ecology Evolut 1 (4): 99.

Torales Campos, M. A (2015). A formação de educadores ambientais e o papel do sistema educativo para a construção de sociedades sustentáveis. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental. Rio Grande, v.2. n. 32, pp. 266-281.

Tozori-Reis, M. F. de C. 2004 Educação ambiental: natureza, razão e história. Campinas/SP.

Trubina, M. R. (2008). Species richness and resilience of forest communities: combined effects of short-term disturbance and long-term pollution. In Forest Ecology (pp. 339-350). Springer, Dordrecht.

Valva, F. A. & Diniz-Filho, J. A. F. (1998). Histórico do Pensamento Evolucionista. Cadernos de Biologia, N. 1. Mestrado em Biologia, ICB/UFG, Goiânia, GO.

Valladares, F., Magro, S., & Martín-Forés, I. (2019). Anthropocene, the challenge for Homo sapiens to set its own limits. Cuadernos de investigación geográfica/Geographical Research Letters, (45), 33-59.

Vieira, S. R.; Korte, A. L. A; Buss, C. L. & Torales-Campos, M. A. (2018). Educação ambiental: análise dos projetos apresentados pelas Escolas Participantes da IV Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente. Cadernos de Pesquisa: Pensamento Educacional, Curitiba, Número Especial, p.381-39.

Vogel, A., Scherer-Lorenzen, M., & Weigelt, A. (2012). Grassland resistance and resilience after drought depends on management intensity and species richness. PloS one, 7(5), e36992.

Vogt, C. (2006) SAPO (Science Authomatic Press Observer): construindo um barômetro da ciência e tecnologia na mídia. In: Car¬los Vogt. (Org.). Cultura Científica: desafios. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo: Fapesp. p. 84-130.

Wiens, J. J., & Donoghue, M. J. (2004). Historical biogeography, ecology and species richness. Trends in Ecology & Evolution, 19(12), 639-644.

Wilson, E. O. (1984). Biophilia. Harvard University Press.

Wilson, E. O. (2017). Biophilia and the conservation ethic. In Evolutionary perspectives on environmental problems (pp. 250-258). Routledge.

Willis, K. J., Jeffers, E. S., & Tovar, C. (2018). What makes a terrestrial ecosystem resilient?. Science, 359(6379), 988-989.

Woodruff, D. S. (2001). Declines of biomes and biotas and the future of evolution. Proceedings of the National Academy of Sciences, 98(10), 5471-5476.


Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Direitos autorais 2021 Rodrigo de Mello

Revista Brasileira de Meio Ambiente (Rev. Bras. Meio Ambiente) | ISSN: 2595-4431

CC-BY 4.0 Revista sob Licença Creative Commons
Language/Idioma
02bandeira-eua01bandeira-ingla
03bandeira-spn